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Lua atual

Nomes na Astronomia

Diversidade de nomes na Astronomia:

Mesmo na Astronomia, em se tratando de uma ciência tão antiga, a modernidade respeitou a tradição mantendo a nomenclatura velha com a contemporânea.

 

Escala de Magnitudes:

A primeira origem dos nomes data de Hiparco, na Grécia, dois séculos antes de Cristo, quando classificou as estrelas pelo seu brilho.

Ele considerou as estrelas mais brilhantes como grandeza 1, indo até as mais fracas como grandeza 5, tendo 2, 3 e 4 como grandezas intermediárias.

Ou seja, uma estrela de grandeza 2 seria mais brilhante que uma estrela de grandeza 3 e muito mais brilhante que grandeza 4. Os números menores representariam brilhos maiores.

Como em grego a palavra grandeza é chamada de “magnuto”,  estava criada a escala de magnitudes das estrelas visíveis a olho nu. As mais brilhantes de magnitude 1 e as mais fracas como magnitude 6.

 

Nomendo as constelações

Na época de Hiparco, também já existiam os nomes das Constelações em grego, porém, com a tomada da Grécia por Roma, alguns séculos depois, todos esses nomes gregos foram traduzidos, por Ptolomeu, para o idioma romano que era o Latim.

Os nomes Scorpius, Sagitarius, Virgo, Leo, Canis Venatici, Cetus e Taurus são alguns exemplos de como ficaram alguns dos nomes em Latim.

O mesmo aconteceu com os planetas: Afrodite, a deusa do amor, passou a se chamar Vênus, a deusa do amor para os romanos, assim como Zeus, dos gregos, se chamou Júpiter, o grande deus Romano. Todos esses nomes vieram do Latim romano.

Hermes, Afrodite, Gaia (Gea), Selenus, Ares, Zeus, Cronos e Helios. Estes são os nomes gregos para os planetas, a Lua e o Sol. Hermografia é o estudo da superfície do planeta Mercúrio e Areografia o estudo da superfície de Marte mas pode ser aplicado, também, ao estudo de superfícies (áreas). Selenografia é o estudo da superfície lunar. A palavra Lua vem do latim, Luna.

Para saber mais sobre a influência dos radicais gregos e latinos, consulte:

http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/principais-radicais-gregos-e-latinos

Mas o império romano caiu, no século V depois de Cristo, para um povo bárbaro conhecido como Hérulos, que não valorizava o estudo do céu. Desde então o latim se tornou uma lingua morta e foi redescoberto pelos estudiosos da renascença. Foi o renascimento da cultura grega, nos séculos XV, XVI e XVII.

Só por volta do século IX, os Árabes tornaram-se os novos astrônomos durante a escuridão cultural européia.

Por isso muitos dos nomes das estrelas visíveis a olho nusão de origem árabe.

Pollux, Castor, Aldebaran, Betelgeuse e Sirius são alguns exemplos de estrelas com nomes árabes.

Dos Árabes, na idade média, aprendemos a álgebra, por exemplo. Foi um período de expansão cultural no Oriente Médio devido ao surgimento do Islamismo, a cultura muçulmana.

 

Nomeando as estrelas com o alfabeto grego

Como a ciência precisava de nomear mais estrelas do que os árabes fizeram, foi criada uma nomenclatura em que a estrela mais brilhante recebe uma designação pelo alfabeto grego começando por Alfa até Ômega, seguido do genitivo, em latim, do nome da constelação. Exemplo: Alfa Crucis - Alfa, primeira letra e Crucis, o genitivo, em latim, de Crux. Isso também se aplica a outros objetos como aglomerados estelares (kappa Crucis e Ômega Centauri).

Ainda na época de Hiparco, Astronomia e Astrologia eram a mesma coisa. Foi o próprio Hiparco quem estudou as 12 constelações astrológicas que fazem parte deste grupo chamado Zodíaco.

Passou-se o tempo e, dois séculos depois de Cristo, numa época em que se supunha que o Sol orbitava a Terra (teoria geocêntrica de Ptolomeu) continuaram as observações das 12 constelações por onde passa a órbita do Sol.

Só no  século XVI, Copérnico nos mostrou que é a Terra que orbita o Sol e, no século XVII, Kepler separou de vez a Astronomia (como ciência que estuda o céu) e Astrologia (como valores “adivinhatórios” associados ao céu): era o renascimento da cultura inspirada na Grécia antiga, que teve no italiano Galileu Galilei o pioneirismo das observações ao telescópio.

Foi Galileu Galilei quem primeiro observou os satélites orbitando Júpiter, no verão de 1609, provando que as teorias de Copérnico estavam corretas.

Ao longo deste mesmo século Kepler descobriu que as órbitas dos planetas não eram círculos mas elipses, enunciando suas três leis.

Logo depois apareceu Isaac Newton com o Cálculo na Matemática, as leis da Mecânica e do Movimento na Física, os Fundamentos da Óptica e a invenção do Telescópio Refletor, chamado até hoje, de Newtoniano.

Usando das leis de Newton e de Kepler, Edmond Halley, já no século XVIII, estudou a órbita dos cometas prevendo o retorno de um cometa a cada 76 anos, que fora em sua homenagem, batizado de Cometa Halley.

Desta forma a Astronomia Observacional passa por Hiparco com sua escala brilhos (magnitudes) estelares, Ptolomeu com suas constelações em Latim, as estrelas com seus nomes árabes, Copérnico com a compreensão do Sistema Solar e  chegando a Galileu com suas observações ao telescópio.

A Grécia se mantém como a mais notável fonte do conhecimento universal, revalorizada pela cultura moderna.

 

Com o Telescópio, um outro Universo:

Quando a Astronomia ganhou a visão telescópica tudo mudou. Uma nova janela se abriu para o cosmos.

Um dos grandes nomes da Astronomia Observacional no final do século XVIII foi o francês Charles Messier que, em busca de cometas, compilou um catálogo com 110 objetos chamados de objetos Messier, referência para toda observação em céu profundo na Astronomia Observacional, reunindo nebulosas, galáxias e aglomerados.

Vieram os telescópios Refratores Acromáticos, Refletores e Catadióptricos. Lentes oculares cada vez mais aperfeiçoadas (Huygens, Plosslekelner) com montagens cada vez mais precisas em observatórios bem estruturados.

No final do século XIX fora compilado o NGC e o IC, catálogos profissionais, com uma ampla lista de objetos astronômicos em "Céu Profundo", abrangendo tanto o hemisfério norte como o sul, consolidando em definitivo todas as ferramentas para o exercício da Astronomia Observacional.

Bo

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